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10 tipos mais comuns de segurança cibernética


A segurança cibernética trata da proteção de redes, dispositivos e dados digitais contra invasões não autorizadas e violações não intencionais. Envolve o emprego de uma combinação de tecnologias, controles e processos para mitigar riscos e garantir a proteção de informações e sistemas confidenciais. A segurança cibernética abrange várias dimensões, incluindo a garantia da confidencialidade, integridade e disponibilidade das informações. Abaixo estão os tipos mais notáveis de segurança cibernética, que podem se sobrepor de várias maneiras.

  1. Segurança de dados
  2. Segurança de aplicativos
  3. Segurança na nuvem
  4. Segurança de terminais
  5. Segurança de infraestrutura crítica
  6. Segurança IoT (Internet das Coisas)
  7. Segurança Móvel
  8. Segurança Operacional
  9. Segurança de rede
  10. Confiança Zero

1. Segurança de dados

A segurança de dados emprega uma combinação de soluções de segurança cibernética para salvaguardar a confidencialidade, integridade e disponibilidade de ativos digitais. A confidencialidade garante que apenas indivíduos autorizados tenham acesso aos dados, evitando que partes não autorizadas obtenham informações confidenciais. Integridade refere-se à preservação da precisão e integridade dos dados, garantindo que não foram alterados ou corrompidos. Por último, a disponibilidade garante que os indivíduos autorizados possam aceder aos dados sempre que necessário, garantindo o acesso ininterrupto às informações essenciais. A segurança de dados aplica-se a dados em repouso (dados armazenados) e em movimento (dados transmitidos), fornecendo proteção abrangente em vários estágios do seu ciclo de vida.

2. Segurança de aplicativos

A segurança dos aplicativos desempenha um papel crucial na proteção dos aplicativos, protegendo os dados conectados contra acesso e uso não autorizado. Envolve o uso de soluções de segurança cibernética para identificar falhas nas fases de design e desenvolvimento que podem ser exploradas. Alertas oportunos permitem que as equipes resolvam prontamente essas falhas antes que surjam vulnerabilidades. Além disso, a segurança de aplicativos/API oferece proteção contra vulnerabilidades que podem passar despercebidas, fornecendo uma camada adicional de defesa.

3. Segurança na nuvem

Não deveria ser surpresa que um número crescente de organizações esteja migrando as operações de negócios para a nuvem. A segurança na nuvem se concentra na proteção de ativos e serviços baseados em nuvem, incluindo aplicativos, dados e infraestrutura. Embora os provedores de nuvem muitas vezes ofereçam soluções de segurança, eles podem ser inadequados para a segurança de nível empresarial, necessitando de soluções complementares de terceiros para proteção contra violações de dados e ataques direcionados em ambientes de nuvem.

Num modelo de responsabilidade partilhada, os fornecedores de serviços em nuvem são responsáveis pela gestão de várias funções de segurança cibernética, incluindo disponibilidade, segurança de bases de dados e armazenamento, segurança de localização periférica, encriptação de dados em nuvem, segurança de infraestrutura e segurança de rede. As organizações, por outro lado, gerenciam diferentes funções de segurança cibernética, como segurança de aplicativos, proteção de dados, gerenciamento de identidade e acesso, criptografia de tráfego de rede, segurança do sistema operacional e criptografia do lado do cliente.

4. Segurança de endpoint

Os ataques cibernéticos frequentemente têm como alvo dispositivos como desktops, laptops, dispositivos móveis, servidores e outros endpoints como ponto de entrada. As medidas de segurança de endpoint servem como escudo para esses dispositivos e para os dados confidenciais que eles contêm. A segurança de endpoint pode incluir controles de segurança de rede e de dados, medidas avançadas de prevenção de ameaças, como antiphishing e antiransomware, e tecnologias que fornecem recursos forenses, como soluções de detecção e resposta de endpoint (EDR).

5. Segurança de infraestrutura crítica

As organizações de infraestrutura crítica utilizam muitas medidas de segurança cibernética semelhantes às de outras subcategorias, embora muitas vezes implementadas de forma diferente. Estas organizações têm enfrentado maior vulnerabilidade a ataques cibernéticos direcionados a sistemas legados, como sistemas SCADA (controle de supervisão e aquisição de dados), destacando a necessidade de estratégias de proteção robustas.

6. Segurança IoT (Internet das Coisas)

O advento dos dispositivos IoT trouxe melhorias significativas de produtividade, mas também abriu a porta para ameaças cibernéticas. Isto levou ao surgimento da segurança IoT, uma abordagem abrangente que visa minimizar as vulnerabilidades associadas aos dispositivos IoT nas organizações. A segurança IoT emprega técnicas sofisticadas para detectar e classificar vulnerabilidades, garantindo uma postura proativa contra ameaças potenciais. Em segundo lugar, utiliza técnicas de segmentação para limitar a exposição da rede de dispositivos IoT, reduzindo assim a superfície de ataque. Além disso, a segurança da IoT aborda ameaças decorrentes de firmware não corrigido e outras falhas, aproveitando IPS (Sistemas de Prevenção de Intrusões), evitando tentativas de exploração.

7. Segurança Móvel

A segurança móvel, como você deve ter adivinhado, é projetada especificamente para proteger dispositivos móveis como telefones, tablets e laptops contra acesso não autorizado e vulnerabilidades potenciais que podem servir como pontos de entrada para ataques. Como os dispositivos móveis podem acessar dados corporativos, as empresas estão expostas a ameaças de atores mal-intencionados. As medidas de segurança móvel podem evitar esses ataques, protegendo sistemas operacionais e dispositivos contra root e jailbreak e integrando-se com soluções de gerenciamento de dispositivos móveis (MDM) para garantir que apenas dispositivos móveis compatíveis possam acessar os ativos corporativos.

8. Segurança Operacional

A segurança operacional (OPSEC) abrange diversos processos e tecnologias de segurança cibernética, atuando como um escudo para proteger ativos críticos. Estabelece protocolos de acesso bem definidos, garantindo que apenas pessoal autorizado tenha as credenciais necessárias para entrar em sistemas protegidos. Além disso, o OPSEC monitora ativamente qualquer comportamento ou padrão incomum que possa indicar atividade maliciosa, permitindo que os defensores respondam rapidamente a possíveis violações ou ataques de segurança. Através da sua abordagem multifacetada, o OPSEC desempenha um papel vital na manutenção da integridade, confidencialidade e disponibilidade de informações sensíveis, mitigando riscos e garantindo a segurança geral dos sistemas e dados das organizações.

9. Segurança de rede

A segurança da rede envolve a implementação de soluções de software e hardware para proteger as redes contra acesso não autorizado e interrupções de serviço. Isto envolve monitorar e responder aos riscos que afetam o software de rede (sistemas operacionais e protocolos) e hardware (servidores, clientes, hubs, switches, pontes, peers e dispositivos de conexão). As soluções de segurança de rede protegem contra ataques, detectando-os e bloqueando-os. Controles de dados e acesso, incluindo DLP (Prevenção contra perda de dados), IAM (Gerenciamento de identidade e acesso), NAC (Controle de acesso à rede) e NGFW (Firewalls de próxima geração) garantem a confidencialidade dos dados e evitam o acesso não autorizado. Os controles de aplicativos impõem políticas seguras de uso da web. Tecnologias avançadas contra ameaças de rede, como IPS (Intrusion Prevention System), NGAV (Next-Gen Antivirus), Sandboxing e CDR (Content Disarm and Reconstitution), fornecem proteção em várias camadas e evitam ataques sofisticados. As tecnologias de análise de rede, caça a ameaças e SOAR (Orquestração e Resposta de Segurança) automatizadas melhoram a segurança analisando o tráfego de rede, detectando ameaças proativamente e automatizando as operações de segurança. Coletivamente, esses elementos fornecem uma defesa holística contra ataques tradicionais e avançados baseados em rede.

10. Confiança Zero

As medidas tradicionais de segurança centradas no perímetro revelam-se inadequadas face à evolução das ameaças e à natureza dinâmica das redes modernas. A confiança zero oferece uma alternativa refrescante, eliminando os perímetros tradicionais em favor da verificação contínua e do controle de acesso. Essa abordagem vigilante exige validação constante das identidades dos usuários, aderindo ao PoLP, onde o acesso é concedido apenas para tarefas específicas e necessárias. A microssegmentação desempenha um papel crucial, fragmentando as redes em segmentos isolados para impedir o movimento lateral de agentes maliciosos. O princípio inabalável da confiança zero é desconfiar de todos os usuários por padrão, erradicando a suposição de confiabilidade inerente. Isto contrasta fortemente com o modelo de segurança tradicional, que se concentrava na construção de muros em torno de activos valiosos, deixando-os vulneráveis a ameaças internas e à rápida dissolução do perímetro da rede. A era da adoção da nuvem e do trabalho remoto exige uma nova abordagem de segurança, que seja granular e centrada em recursos.

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